Sábado, 06 De Novembro
Senhor, a ti clamo, apresa-te a mim; inclina os teus ouvidos à minha voz, quando a ti clamar. Com a minha voz clamei ao Senhor; com a minha voz supliquei ao Senhor. (Salmos 141:1; 142:1)
Meditações Sobre O Livro De Salmos (leia Salmos 141 E 142)
O Senhor jamais se cansa de ouvir nossas orações. Pelo contrário, a oração de um filho Seu é como incenso, aroma agradável a Ele (v. 2; Apocalipse 5:8). Infelizmente, nossa boca também é capaz de pronunciar palavras torpes. Sem a ajuda do Espírito Santo, nenhum ser humano pode domar a própria língua (Tiago 3:8-9). “Põe guarda, Senhor, à minha boca”, pede o salmista (v. 3). Porém, a boca somente expressa o que está no coração (Salmo 39:1-3). O coração também requer uma “guarda” vigilante para que não se “incline para o mal, para a prática da perversidade” (v. 4).
Há uma lição poderosa no versículo 5, que poucos se dispõem a aprender: aceitar as repreensões vindas diretamente de Deus, ou por meio de homens, como um ”excelente óleo” reservado pelo Pai para Seus filhos (v. 5; 2 Samuel 16:5, 10; Gálatas 6:1; Hebreus 12:6).
Segundo o Salmo 142, ao ser perseguido por Saul, Davi se esconde na caverna de Adulão (1 Samuel 22; Salmo 57). Não havia refúgio humano disponível para ele (v. 4). Mas sua fé o capacitou a declarar: “Tu és o meu refúgio, o meu quinhão na terra dos viventes” (v. 5). Cristo, e somente Cristo, é a nossa porção aqui, na terra dos viventes, e na eternidade!
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