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Uma fé sem fingimento

“Lembro da sua fé sem fingimento, a mesma que, primeiramente, habitou em sua avó Loide e em sua mãe Eunice, e estou certo de que habita também em você.” (2Timóteo 1.5)


O tipo de fé mencionado aqui é raro: ela não é apenas aparente, mas sincera, real, sem disfarces. Ela é incomum, mas pode ser experimentada por avós e avôs, na faixa da meia-idade e até mesmo na juventude. Vale a pena buscar essa fé, pois ela é atraente. Ter comunhão com pessoas assim é algo que nos enche de alegria, como diz Paulo no verso 4.

Essa fé não tem nada a ver com a bela máscara de religiosidade que se usa no domingo mas é descartada na segunda-feira e ao longo da semana inteira. No domingo, finge-se santidade, mas durante a semana não se vê nem sombra dela.

Quando um filho de Deus não é sincero e finge ser algo que não é, acaba prejudicando tanto a sua pessoa quanto a causa de Deus.

Há muitas pessoas descrentes que não querem nenhuma relação com Deus porque se escandalizam com a hipocrisia demonstrada por muitos “cristãos”. Quando um filho de Deus não é sincero e finge ser algo que não é, acaba prejudicando tanto a sua pessoa quanto a causa de Deus.

Não podemos dizer que nossa fé é sincera se hoje nos mostramos piedosos, mas amanhã vivemos como tiranos, cometendo injustiças e mais injustiças. O cristão precisa ser confiável. Sua vida precisa levar as pessoas a dizerem que ele é verdadeiro e que sua vida não é hipócrita. Jesus usa uma expressão parecida em Mateus 23.27: “... vocês são semelhantes aos sepulcros pintados de branco, que, por fora, se mostram belos, mas interiormente estão cheios de ossos de mortos e de toda podridão!”. Permita que Deus faça de você um filho genuíno, verdadeiro e sincero.

Ernesto Kraft

 

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