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Comunhão com Deus

“Sempre que a arca parava, [Moisés] dizia: ‘Volta, ó Senhor, para os incontáveis milhares de Israel’.” (Números 10.36)


Moisés orava não apenas sempre que o povo se colocava em marcha, pedindo que Deus dispersasse os inimigos diante deles, mas também quando paravam para acampar. Mas por que ele fazia isso, já que a coluna de nuvem (ou fogo) nunca se afastava deles? Por que pedir: “Volta, ó Senhor”? Penso que a viagem em si e todas as situações enfrentadas entristeciam a Deus. Cada nova etapa trazia consigo novas culpas e novos pecados. Alguns reclamavam, outros brigavam ou falavam mal de seus vizinhos. Havia aqueles que estavam insatisfeitos e queriam optar por um caminho mais confortável (Êxodo 13.17). Tudo isso entristecia a Deus.

O pedido de “volta” mostrava o anseio por ter comunhão com ele. “Perdoa tudo o que está atrapalhando a nossa comunhão”. Em Lucas 24.29, os discípulos também pediram: “Fique conosco, pois a noite já vem; o dia já está quase findando”. Esse pedido lhes trouxe grande felicidade e renovou seu ânimo. O melhor da vida é e sempre será a comunhão com Deus. No salmo 73.25, o salmista diz: “Nada mais desejo além de estar junto a ti”.

O melhor da vida é e sempre será a comunhão com Deus.

Moisés agia e vivia de forma a não perder a comunhão com Deus. Por isso, à noite seu pedido era: “Volta, ó Senhor, para os incontáveis milhares de Israel”. Não orava apenas por si mesmo, mas também pelo povo. Com certeza, seu coração ficava pesado quando pensava nos muitos pecados levianos cometidos pelo povo. Sua oração era uma súplica por misericórdia: “Senhor, volta apesar das nossas falhas. Quero continuar vivendo contigo de manhã e à noite”.

Ernesto Kraft

 

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