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Examinemo-nos!

“Examinem-se para ver se vocês estão na fé; provem a vocês mesmos. Não percebem que Cristo Jesus está em vocês? A não ser que tenham sido reprovados!” (2Coríntios 13.5)


A fé é uma teoria, um conhecimento histórico, uma tradição, uma confissão verbal... ou ela é algo que envolve até a última centelha do nosso ser? Aceitamos Jesus Cristo como nosso Salvador, que nos livrou da eterna perdição, mas ao mesmo tempo também como o Senhor que exerce um direito sobre nossa vida, tanto aqui como no além? Nos baseamos numa “graça barata” que já cobre antecipadamente os nossos pecados – ou levamos Deus a sério, como nosso Senhor santo e justo, que certamente perdoa pecados, mas não permite ser zombado mediante uma constante vida desonrosa e impura, como se ele fosse um “robô” à nossa disposição para atender nossos desejos e para eliminar nossos pecados? “Não se deixem enganar: de Deus não se zomba. Pois o que o homem semear isso também colherá” (Gálatas 6.7).

Muitas pessoas dizem que são cristãs. No entanto, elas não estão dispostas a andar no caminho estreito que conduz à vida eterna. Até mesmo em algumas reuniões evangelísticas fala-se cada vez menos na majestade e na santidade de Deus, da necessidade de um profundo abandono do pecado e de uma dedicação ao Senhor. Ao invés disso, a pessoa do “eu”, com suas necessidades, é colocada no ponto central. Tornou-se popular o “evangelho” que fala somente da graça e da salvação (o que por um lado está correto), mas com isso se omite o mandamento divino que revela o pecado com sua extrema feiura. Talvez isso seja consequência da expansão do espírito mundano em muitas igrejas? Talvez porque há muito pecado acobertado no coração de muitas pessoas que se consideram “cristãs” apenas pelo fato de terem levantado a mão em uma reunião evangelística e por visitarem eventos com pessoas piedosas, mas cujas vidas não tiveram qualquer transformação, nem apresentam frutos de arrependimento?

Examinemo-nos! Talvez nós mesmos vivamos uma fé sem real reconhecimento do pecado, sem real conversão ao Senhor, sem frutos de uma nova vida espiritual? Todos desejam ser salvos do inferno, mas apenas poucos desejam se afastar dos seus pecados. No entanto, é justamente para isso que há a promessa da salvação.

Não precisamos fazer isso por nossas próprias forças, mas o Senhor nos capacita para tanto. Isso não significa que estaremos livres do pecado nesta vida, mas significa que devemos dedicar nossa vida e nosso ser a Jesus de tal modo que ele possa exercer seu domínio sobre nós. Permita que o Rei dos reis governe a sua vida! Haveria algo melhor do que isso? Oremos:

Amado Senhor Jesus Cristo! Te agradeço porque, com teu precioso sangue, me libertaste do pecado, da morte e do Diabo. Por favor, assume também o governo sobre a minha vida. Perdoa-me se, com meu egoísmo e meu amor ao pecado, eu atrapalhei. Senhor, purifica-me e remove do meu coração todos os obstáculos para que eu possa te seguir e servir com alegria. Amém!

Lothar Gassmann

 

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