O segredo da oração eficaz
“... a fim de que o Pai conceda a vocês o que pedirem em meu nome.” (João 15.16)
Essas palavras de Jesus Cristo são uma promessa imensamente grande. É quase inacreditável, mas também há algo contestando: já não aconteceu de termos pedido algo a Deus e ele não concedeu o que foi solicitado? Nos tempos de escola, por exemplo, não pedimos: “Senhor, permita que esse trabalho seja aprovado” e, apesar disso, recebemos uma avaliação baixa? Ou um exemplo mais sério: já não oramos por um enfermo: “Senhor, por favor, cura o fulano”, e ele faleceu?
Mesmo assim, Jesus nos dá essa grandiosa promessa. Qual é o segredo para que uma oração seja atendida? Quando é atendido o desejo em uma oração? A Bíblia fornece respostas e também menciona condições claras para isso:
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A oração eficaz supõe que confiamos em seu cumprimento. “... poderão... também dizer a este monte: ‘Levante-se e atire-se no mar’, e assim será feito. E tudo o que pedirem em oração, se crerem, vocês receberão” (Mateus 21.21-22).
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A oração eficaz supõe que cremos em Deus como o consumador. E isso significa, que somos filhos de Deus: “Se pedirem ao Pai alguma coisa...” (João 16.23).
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A oração eficaz supõe que pedimos “em nome de Jesus”, isto é, no poder de Jesus, como propriedade e ramos da videira Jesus (João 15). A oração só e certamente chega até Deus quando ele é nosso intercessor.
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A oração eficaz é uma oração sincera, sem ideias subliminares egoístas. É a oração que tem como objetivo o prevalecimento da vontade de Deus na terra. A oração do Pai Nosso serve de exemplo: primeiramente a vontade de Deus, depois a nossa: “Pai nosso, que estás nos céus! Venha o teu Reino; seja feita a tua vontade...” (Mateus 6.9b-10). Nossa oração não pode estar em contradição com a vontade do Pai, caso contrário não haverá bênção sobre ela.
Nunca devemos esquecer que Deus atende às nossas orações por sua livre graça.
Nunca devemos esquecer que Deus atende às nossas orações por sua livre graça. Ele não permite ser pressionado. Assim acontece que, às vezes, precisamos esperar pelo atendimento por um longo tempo. Para esse caso, Jesus nos coloca como exemplo as parábolas da viúva e do amigo inoportuno (Lucas 11.5- 8; 18.1-8). É necessário que tenhamos paciência ao orarmos.
Resumindo: o atendimento da oração depende da plena soberania de Deus. Ele não permite ser pressionado. A pessoa, no entanto, não deve desistir muito facilmente. A oração eficaz supõe fé, comunhão com Jesus, persistência e perseverança em caso de não ser atendida imediatamente. E a oração requer que não duvidemos de Deus quando ele não a atende definitivamente – que estejamos dispostos a aceitar a determinação de Deus, pois somente ele sabe, além do que pedimos e pensamos, do que é melhor para nós e para os outros. É nesse sentido que podemos orar, cada um com suas próprias palavras.
Você já orou hoje?
Lothar Gassmann
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