Perseverando na oração

Se a Escritura nos convoca a perseverar na oração, é porque precisamos disso. De fato, a luta para não negligenciar ou abandonar a oração é muito grande, como lemos em Lucas 18.1: “Jesus lhes contou uma parábola para mostrar que deviam orar sempre e nunca desanimar”. Justamente em relação à oração particular, na qual ninguém nos observa, é muito fácil arranjar desculpas: “Não deu tempo”, “eu estava cansado demais” etc.

Também poderíamos expressar a ideia do verso inicial assim: não permita que nada o impeça de orar. A fim de cumprir essa ordem, precisamos definir prioridades para a nossa vida. A fim de perseverar na oração, é preciso determinar o lugar certo para cada plano, ideia e tarefa, pois, do contrário, essas coisas tomarão o lugar da oração. Se você não separar tempo para a oração, nunca terá tempo para orar.

A fim de perseverar na oração, é preciso determinar o lugar certo para cada plano, ideia e tarefa, pois, do contrário, essas coisas tomarão o lugar da oração.

A segunda instrução, de, ao orar, fazê-lo com ação de graças, também não é algo que vem com naturalidade. Filipenses 4.6 diz: “... sejam conhecidos diante de Deus os pedidos de vocês, pela oração e pela súplica, com ações de graças”. É muito fácil limitar nossa oração apenas aos pedidos e às queixas, em vez de agradecer e louvar a Deus.

Analise sua forma de orar: ela apresenta esse selo de qualidade? Quando ela é feita “com ação de graças”, isso indica uma fé firme, que não se prende ao que é visível. Não permita que nada o impeça de orar e, quando estiver em oração, persista também na gratidão. Dessa forma, esse tempo será de grande bênção para você, o que também ficará visível para outras pessoas. Mateus 6.6 diz: “Mas, ao orar, entre no seu quarto e, fechada a porta, ore ao seu Pai, que está em secreto. E o seu Pai, que vê em secreto, lhe dará a recompensa”.

Ernesto Kraft

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