Verdade e mentira
“Portanto, cada um de vocês deve abandonar a mentira e falar a verdade ao seu próximo, pois todos somos membros de um mesmo corpo.” (Efésios 4.25)
A verdade é a condição básica para a convivência entre as pessoas – tanto no âmbito da igreja como também na vida fora dela. É impossível ter comunhão sem a verdade, sem honestidade. Os relacionamentos rompem-se facilmente onde há mentira, onde falta confiança mútua.
Certamente você conhece algum ditado parecido com este: “Quem mente perde a credibilidade, mesmo quando fala a verdade”. Isso demonstra quão grave e difícil é consertar uma situação quando a verdade é tratada com leviandade. Às vezes demora muito tempo até que se consiga novamente confiar em alguém que nos decepcionou amargamente no passado. E a mentira normalmente não fica escondida por muito tempo. Ela tem “pernas curtas”. Quem pretende viver trapaceando normalmente não consegue ir muito longe. Ele falhará. As mentiras nunca são vantajosas. Mesmo as polêmicas “mentiras de emergência” deveriam ser analisadas se de fato a “emergência” é tão grande que a afirmação da verdade possa causar mais prejuízos do que a mentira escolhida.
A verdade às vezes pode ser cruel, mas, mesmo assim, necessária. Quando meu pai recebeu o diagnóstico do câncer pela terceira vez, agora incurável, ele primeiramente ficou completamente arrasado. Com o passar do tempo, no entanto, ele aprendeu a se preparar mais e mais para a morte iminente. A duas semanas de sua morte, ele deu um comovente testemunho de seu Senhor Jesus Cristo. Ele teria vivido até o fim numa ilusão, sem poder se preparar devidamente para a eternidade, se os médicos não tivessem falado a verdade sobre a sua situação.
“Abandonar a mentira e falar a verdade” é uma regra para a convivência entre as pessoas. Ela vale para o convívio no matrimônio e na família, no local de trabalho, na igreja, na política e na sociedade. Como nosso panorama político seria diferente se empregados e empregadores, se proprietários de indústrias e ambientalistas, se políticos dos diversos partidos tivessem atitudes mais corretas entre si. Infelizmente, fala-se tanto às escondidas. Infelizmente há tantas ações “nos bastidores” – e o lado oposto subitamente está diante de fatos consumados. Isso gera ódio – e as brigas ficam mais acirradas. Oremos:
O teu “sim” é um sim. Teu “não” é um não.
O que falas, vale. Em ti posso confiar.
Deste teu “sim” para mim. Te ofende o meu “não”.
Queira o meu “não” perdoar e a alcançar o “sim” ajudar.Tua morte foi minha morte. A minha dor foi tua dor.
Ó Senhor, quando tu morreste, eu morri contigo.
Tua vitória é minha, tua ressurreição é minha força.
Ó Senhor, porque tu vives, vives comigo.Teu “sim” atinge o meu “não”. Meu “não” torna-se um “sim”.
Teu poder faz minha vida se renovar.
Há muito tempo tu me conheces. Agora conheço a ti
E posso, ó Senhor meu Deus, te adorar.
Lothar Gassmann
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