Plenitude em Jesus

“Não permitam que ninguém que tenha prazer numa falsa humildade e na adoração de anjos os impeça de alcançar o prêmio. Tal pessoa conta detalhadamente suas visões, e sua mente carnal a torna orgulhosa.” (Colossenses 2.18)

Jesus é suficiente para você, ou você procura, por meio de boas obras, com humildade exagerada ou com determinadas experiências espirituais, tentar garantir a sua ida ao céu? Você procura constantemente confirmações visíveis e perceptíveis de seu chamado para a salvação, ou você confia que Jesus é – de fato – suficiente?

A Palavra de Deus se opõe firmemente contra mandamentos e doutrinas que as pessoas determinaram e que têm “aparência de sabedoria, com sua pretensa religiosidade, falsa humildade e severidade com o corpo” (Colossenses 2.23). Isso tudo é piedosa e pretensa autossalvação camuflada – um procedimento egoísta que não leva a sério ou despreza a obra de Jesus Cristo. Mas o que vale é que Jesus é suficiente!

A humildade genuína jamais visa o lucro, ela nunca é empregada com uma determinada finalidade, mas nos é concedida automaticamente por Jesus enquanto nos tornamos mais semelhantes a ele. Também esse “tornar-se-semelhante-a-Jesus” não é um ato piedoso, mas uma dádiva do Espírito de Deus que age em nós quando pedimos isso a ele. Por isso, clame a Deus: “Senhor, concede-me a verdadeira humildade!”. Quando aprendermos a não olhar somente para nós, mas unicamente para Deus, o Senhor, e a confiarmos na promessa da sua plena graça, então aprenderemos o que é verdadeira humildade; então observaremos a sua plenitude e o nosso vazio; então reconheceremos que Jesus é suficiente, pois nele temos a plenitude.

Esse é o tema da carta aos Colossenses, principalmente o capítulo dois, que nos diz: em Jesus temos a plenitude, pois Deus vive corporalmente nele. Em Jesus temos a plenitude porque ele é o cabeça de todos os reinos e potestades. Em Jesus temos a plenitude porque com ele somos sepultados e ressuscitados para uma nova vida. Em Jesus temos a plenitude porque ele perdoa todos os nossos pecados se nos arrependermos de coração e nos convertermos a ele. Em Jesus temos a plenitude porque ele rasgou o veredito de culpa que nos acusava diante de Deus. Em Jesus temos a plenitude porque ele venceu os reinos e potestades demoníacos e lhes tomou o poder.

Devemos arriscar essa plenitude da graça voltando às velhas amarras das quais Jesus nos libertou? De jeito nenhum! Se voltássemos a elas, então Jesus teria morrido em vão por nós. No entanto, nele temos a perfeita salvação e vida. Oremos:

Somos gratos, amado Senhor Jesus Cristo, pois és tudo para nós. Tem misericórdia de nós, seres indignos, e nos enche com tua graça, amor e poder. Amém!

Lothar Gassmann

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