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O verdadeiro culto a Deus

Se toda a nossa vida deve ser um culto a Deus, um vivenciar do amor, não estaremos sobrecarregados com a correria cotidiana?


“‘Ame o Senhor, o seu Deus, de todo o seu coração, de toda a sua alma, de todas as suas forças e de todo o seu entendimento’ e ‘Ame o seu próximo como a si mesmo’.” (Lucas 10.27)

O verdadeiro culto a Deus é obedecer a esses mandamentos. Desobedecer a esses mandamentos faz com que mesmo o culto mais piedoso na igreja se torne repugnante para Deus: “Eu odeio e desprezo as suas festas religiosas; não suporto as suas assembleias solenes”, é o que Deus diz em Amós 5.21.

Hoje esse mandamento é tão transgredido como o era nos tempos de Amós. Em Amós 5 lemos: “Pois eu sei... quão grandes são os seus pecados. Vocês oprimem o justo, recebem suborno e impedem que se faça justiça ao pobre nos tribunais” (verso 12). O chamado de Deus para a conversão e o amor é ignorado. Nós também o ignoramos? Todos nós conhecemos essa realidade: o que se ouve é rapidamente esquecido. Os bons propósitos são sufocados pela correria cotidiana, são eliminados por meio de uma palavra impensada ou por uma má ação.

Aqui surge uma questão: se toda a nossa vida deve ser um culto a Deus, um vivenciar do amor, não estaremos sobrecarregados com tudo isso? Resposta: sim e não! Nós não conseguimos corresponder ao padrão de Deus em nosso viver. Só Jesus consegue. Por isso só conseguimos fazê-lo até onde concedermos espaço para Jesus em nossa vida. João Batista disse: “É necessário que ele cresça e que eu diminua” (João 3.30). Nós também deveríamos poder dizer isso: “Senhor Jesus, tu deves crescer, e eu devo diminuir”. Isso é santificação. Isso requer que se esteja atento para a vontade de Jesus. “O que, Senhor, tu queres que eu faça?” Isso significa comunhão de oração com Jesus. Por melhores que sejam as reuniões de oração – cada uma deveria ser marcada pela ligação com Jesus. Podemos e devemos colocar todas as nossas decisões diante dele.

Só conseguimos corresponder ao padrão de Deus até onde concedermos espaço para Jesus em nossa vida.

Se estivermos em tal relacionamento com Jesus, então o culto dominical não deveria ser um peso; então a manhã de domingo na igreja se torna uma alegria, uma fonte de fortalecimento para abastecer a nova semana; então teremos fome pela Palavra de Deus e um coração aberto para aceitá-la e transmiti-la com amor; então o seguinte também se aplicará à nossa vida – pelo menos inicialmente –, do culto a Deus na vida cotidiana: “... corra a retidão como um rio, a justiça como um ribeiro perene!” (Amós 5.24). Oremos:

Senhor, pedimos que também hoje nos enchas com teu amor para que possamos, de todo o coração, servir a ti e ao nosso próximo. Amém!

Lothar Gassmann

 

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