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Mantendo a unidade

“Há um só corpo e um só Espírito, assim como a esperança para a qual vocês foram chamados é uma só; há um só Senhor, uma só fé, um só batismo, um só Deus e Pai de todos, que é sobre todos, por meio de todos e em todos.” (Efésios 4.4-6)


Um fator decisivo para a manutenção da unidade é manter a orientação sobre Jesus Cristo como o cabeça da igreja, como o Filho de Deus crucificado, ressurreto e que voltará. Onde houver essa orientação, ali haverá a unidade espiritual interna (mesmo quando as igrejas se diferenciam por sua forma e organização exteriores). Quando não há essa orientação ou onde ela for coberta por outras doutrinas (p. ex. pela imposição de determinadas regras, leis e dias como procedimentos “necessários para a salvação”, veja Gálatas 4.8-11), ali a unidade estará perdida ou, no mínimo, ameaçada.

É lógico que o Novo Testamento não determina que haja unidade a qualquer preço, às custas da verdade cristã. A unidade da igreja encontra seus limites necessários nas falsas doutrinas ou comportamentos que exigem a aplicação da disciplina. O Novo Testamento também estabelece uma clara diferença entre união verdadeira e falsa. A verdadeira unidade é cristocêntrica (dirigida a Cristo como o ponto central): ela engloba somente aqueles que creem em Jesus Cristo e que lhe pertencem, que consideram sua Palavra como “a verdade”, que estão no mundo mas não são do mundo e, por isso, são odiados pelo mundo (João 17).

A verdadeira unidade é cristocêntrica.

No outro lado, a falsa unidade pretende adicionar membros estranhos ao corpo de Cristo, ela pretende mesclar a luz e as trevas. Com isso, ela desemboca no anti-cristianismo: ela abrange toda a humanidade, “se prostitui” com todas as ideologias e religiões e persegue com opressão, terror e violência a todos que são fiéis a Jesus Cristo como seu Senhor, Salvador e provedor da paz (Apocalipse 13; 17–18). Essa adaptação ao mundo já foi um problema para os primeiros cristãos, quando, com o recrudescimento das perseguições, muitos se submeteram ao culto ao imperador. De acordo com a profecia bíblica, ela se tornará um problema ainda maior na época da volta de Jesus – a qual já é hoje! Sejamos vigilantes!

Lothar Gassmann

 

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