Quinta-feira, 30 De Junho

E, se qualquer pessoa do povo da terra pecar por ignorância, fazendo contra algum dos mandamentos do Senhor, aquilo que não se deve fazer… então trará pela sua oferta uma cabra, uma fêmea sem defeito, pelo seu pecado que cometeu. (Levítico 4:27-28)

A NOVA VIDA: O PERDÃO (1)

Para ser perdoado, é necessário se reconhecer culpado (veja Romanos 3:19). Em Levítico 4:27-35, se alguma pessoa se tornava culpada, devia trazer sua oferta, um animal sobre cuja cabeça devia colocar a mão, como se dissesse: “Este animal levará o castigo que o meu pecado merece”. Ele próprio tinha que degolar a vítima, cujo sangue era derramado à base do altar, e a gordura era queimada sobre o altar. Somente depois disso se afirmava que o pecado foi perdoado. Certamente, esse sacrifício era uma figura do sacrifício de Cristo na cruz, que levou “ele mesmo em seu corpo os nossos pecados sobre o madeiro” (1 Pedro 2:24). Isaías 53 enfatiza: “Todos nós andávamos desgarrados como ovelhas; cada um se desviava pelo seu caminho, mas o Senhor fez cair sobre ele a iniquidade de nós todos” (v. 6). Somente o sacrifício de Cristo poderia “expiar” nossos pecados. O sangue dos sacrifícios, derramado no Antigo Testamento, jamais poderia “tirar pecados” (Hebreus 10:4,11). Eles eram apenas “cobertos” (Salmo 32:1). Porém, Cristo ofereceu “um único sacrifício pelos pecados” (Hebreus 10:12), de modo que o Espírito de Deus pôde dizer: “Jamais me lembrarei de seus pecados e de suas iniquidades” (v. 17). Quando um homem perdoa uma ofensa, não há castigo para o culpado. Por outro lado, Deus não é indiferente ao pecado. É preciso que o castigo seja executado; mas tal castigo já recaiu sobre outro, ou seja, sobre Cristo: “Cristo padeceu uma vez pelos pecados, o justo pelos injustos, para levar-nos a Deus” (1 Pedro 3:18).

(Continua)

Leitura diária da Bíblia: Daniel  2:17-30 · Salmos 38:1-11

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